"Criando Filhos para o Rei" Parte 3

2001

Descendência de Adão

Outro ponto que eu gostaria de pedir que considerem junto comigo é “para que serve a disciplina?” Aonde é que tudo isso vai nos levar, qual é o produto final que desejamos obter? Deixem-me explicar por um instante porque essas perguntas são importantes; elas não são assim tão superficiais como pode parecer à primeira vista. Eis aqui um pensamento radical para vocês ruminarem...

Acredito que estamos prestando um tremendo desserviço a nossos filhos se ficarmos cantando inocentemente com eles, durante todo o tempo de sua infância, que “Cristo tem amor por mim, Com certeza creio assim” e “Minha pequena luz, Eu vou deixar brilhar... Satanás não apagará! Não!...”. Quando é que, fazendo isso, vai chegar o momento em que “Minha pequena luz, Eu vou deixar brilhar” e “Cristo tem amor por mim” e “Jesus ama as criancinhas” se transformarão em escândalo (no grego: “skandalon”)? Quando é que isso vira “aflição” e uma irresistível necessidade de se arrepender e “ser reconciliado” com um Deus Santo contra quem nós estamos em guerra (é bíblico: Tiago 4:4, 2 Cor 5:16-20)? Como é que isso vai acontecer quando estão o tempo todo ocupados ouvindo o quanto Deus os ama? E Ele certamente os ama, mas você precisa enxergar o dilema!

Caindo Sobre a ROCHA

Agora, de repente, eles precisam se converter. Precisam estar aflitos no coração. Precisam tropeçar numa pedra e cair sobre uma rocha e serem “esmagados” (l Pe 2:8; Mt 21:44; Lc 2:34-35, 9:57-62, 14:25-35; Gl 5:11). Como é que isso vai acontecer se eles são “filinhos bonzinhos” o tempo todo? Existe algo que vamos ter de trabalhar ao longo de nossas próprias vidas enquanto estamos lidando com nossos filhos e mostrando a eles que precisam de um Messias. Eles realmente precisam de um Salvador, ou será que já têm um guardado no bolso desde quando eram bebezinhos?

Reconheço que esses são assuntos delicados e eu queria sugerir a vocês que à medida que seus filhos vão crescendo, seus corações são alienados a Deus; seus corações são por natureza egoístas e hostis à lei de Deus e hostis ao domínio dos pais, de Deus e de qualquer autoridade. Há algo aqui que é um tanto difícil de descrever. Não estou falando sobre a doutrina que cresci ouvindo, de que como bebê precisava ser borrifado com água para ter meus pecados perdoados senão eu iria parar no inferno (ou no purgatório inventado pelos homens). Biblicamente falando, esse claramente não é nem o caso. Não é disso que estou falando, mas de uma natureza pela qual, desde o tempo em que somos bem pequeninos, nossas mentes estão fixas em nós mesmos. Nós giramos em torno de “eu, eu, eu, eu.” Isso é Satânico de acordo com a Bíblia; ficar dizendo “minha vontade, minha vontade, minha vontade”, “eu, eu, eu” e “me dá, me dá, me dá”.

A natureza de Jesus Cristo não é ser servido, mas servir. Se ensinarmos nossos filhos desde muito jovens a simplesmente cantarem “Meu coração era sujo, mas Cristo aqui já entrou” e “Pare. Eu vou contar-lhe, o que Cristo fez por mim” durante o tempo de suas jovens vidas, quando é que vai chegar a hora de reconhecer que “meus pecados—especificamente os meus pecados—assassinaram o Cordeiro de Deus, Jesus!”?

É a experiência de um jovem num acampamento quando todo mundo está num círculo, e de repente tudo no universo se resume em, “Ei, acho que vou virar um Cristão!”? É uma moda, um artifício de marketing; não é o escândalo, não é a aflição de coração, não é a “tristeza segundo Deus” que produz arrependimento; “que dedicação, ... que temor, ... que preocupação..., “ (At 2:37, 19:18-20; 2 Co 7:8-11), um profundo reconhecimento de nossa corrupção. “Felizes os que são pobres de espírito”.

Quando é que isso vira... “Reconheço minha pobreza, meu vazio, minha solidão... minha incapacidade de alimentar meus próprios desejos, de encher e satisfazer meu coração. Não posso fazê-lo com dinheiro. Não posso fazê-lo com sexo. Não posso fazê-lo com drogas ou álcool. Não posso fazê-lo com a aceitação dos amigos. Não posso fazê-lo com bens materiais. Eu não consigo. Estou tentando satisfazer meu apetite. Não posso fazê-lo com um banho de loja. Não posso fazê-lo com um(a) ‘namorado(a)’ bonito(a). Não consigo, não consigo, não consigo! Nunca há o bastante; é um apetite insaciável, estou arruinado(a). Estou destruído(a) por causa de minha incapacidade de encontrar aquilo que satisfaz o espírito.”

Só o Amor de Papai

É somente o amor de Deus por nós em Jesus Cristo, absolutamente nada além do toque do Amor do Pai por nós, que vai preencher aquele desejo, aqueles apetites e necessidades. Todo pecado é simplesmente uma tentativa de satisfazer necessidades e vestir uma “nudez” que somente o Amor do Pai pode satisfazer. Todo pecado que você pode imaginar, de A a Z, cada um é tão-somente um desejo de saciar uma necessidade que apenas o amor de Deus em Jesus, Seu Filho, derramado em nós pelo Espírito Santo, pode satisfazer. Se nós realmente conhecêssemos aquele amor e se pudéssemos olhar para cima e ver os olhos de nosso Pai, e se pudéssemos ver Seus braços abertos e vê-Lo correndo em nossa direção com um anel para colocar em nosso dedo, nós teríamos TUDO DE QUE PRECISAMOS! Embora tenhamos vivido num chiqueiro de porcos comendo lavagem, dissipando Sua riqueza como fez o filho pródigo, se pudéssemos apenas ver o amor do Pai, todas as nossas necessidades, cada uma delas, seriam satisfeitas. Toda a lei e os profetas são cumpridos quando nosso amor por Deus consome “todo nosso coração, alma, mente e força” e quando nós “amamos nosso próximo como a nós mesmos”. O amor de Jesus Cristo satisfaz cada uma das necessidades. E o pecado se torna absolutamente irrelevante, desnecessário, uma desagradável perda de tempo, um desperdício da herança e da comunhão com Ele e de uns com os outros (1 João 1:3-7) quando nós realmente conhecemos o amor de Deus.

O Escândalo é Necessário

À medida que educamos nossos filhos espiritualmente, temos que ter certeza de que não roubamos nem os protegemos do “escândalo”, da pedra de tropeço, “da ofensa da cruz”—um skandalon. Não devemos diminuir o seu Calvário, nem o clímax da celebração do amor dEle no Calvário, enchendo-os o tempo todo com historinhas da Bíblia enquanto seus coraçõezinhos continuam alienados de Deus.

“Digo-lhes verdadeiramente que, se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto.”

Um ponto interessante e fundamental para assimilar é que algumas crianças ocultam suas naturezas pecaminosas melhor que outras. “Os pecados de alguns são evidentes” (l Tm 5:24) enquanto outros “se manifestam posteriormente”, por assim dizer. Com algumas crianças, nossa primeira reação é dizer: “mas que anjo!” Com outras, é mais algo do tipo: “mas que criança mais terrível, irada, pecaminosa”. A verdade é que não existe diferença e é preciso deixar isso bem claro porque todos os seus corações são alienados e estranhos a Deus. Algumas crianças são perfeitos manipuladores, outras crianças têm uma mentalidade mais aguda e mais capaz de esconder, mascarar e alterar seu comportamento para nos agradar externamente, porém seus corações ainda continuam longe dEle. Algumas conseguem até mascarar o revirar dos olhos, o que é um desafio supremo pois “os olhos são a lâmpada do corpo”. A verdade é que, se não for por Jesus e a vida que há em Seu Espírito, tudo em seus corações está longe dEle. Por essa razão, não julgue uma criança por “esta criança é má, esta criança é boa”. O fato é que “sem Mim, nada podem fazer”, como disse Jesus.

Não Existe Outro Caminho

“Nenhum homem vem ao Pai senão por Mim”. Não existe outro nome no céu, ou na terra, pelo qual os homens devem ser libertos exceto o nome de Jesus Cristo. Não existe outro Caminho, senão através de Jesus. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”. “E esta é a vida eterna, que eles conheçam, intimamente, o Pai, e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou”. E há um “escândalo” que é necessário para encontrar esse tipo de Salvação.

Assim como Simão disse a Maria e a José no dia em que Jesus foi circuncidado de acordo com a lei, Jesus estava “destinado a causar a queda e a elevação outra vez de muitos”. Ele vai expor os corações dos homens e fazer com que caiam para que possam levantar outra vez.

Toda criança precisa passar por isso, e se seus pecados são evidentes e elas parecem crianças ruins, é assim que vai ser—elas precisam de um Messias. Se os pecados delas só manifestem posteriormente—se elas são muito dissimuladas e conseguem “Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” mesmo em suas naturezas pecadoras e assim conseguem esconder suas naturezas egoístas—bom, adivinhe só? Elas ainda estão muito, muito distantes de Deus e seus corações estão alienados ao amor do Pai e à comunhão nEle até que tenham nascido outra vez, sendo “transportadas do reino das Trevas para o Reino do Filho Amado”. Outra vez, com respeito a uma seqüência temporal (como é que todas essas coisas se encaixam), eu simplesmente não conheço ninguém que tenha um entendimento à prova de falhas (embora alguns pensem que têm). Felizmente, eu realmente não acho que você nem mesmo precisa saber tudo, mas o que você precisa saber é que longe de Jesus Cristo elas não são nada e não têm nenhuma comunhão com o Pai, e até mesmo seus motivos são pretextos.

Elas podem tentar fazer a “coisa certa”, do mesmo jeito que os Israelitas tentaram fazer a coisa certa, mas como diz Romanos 7, nós não conseguimos “fazer a coisa certa” em harmonia com as Santas e Justas expectativas de Deus. Nós não vamos ser capazes de conseguir desse jeito. Pedro disse que “ninguém jamais conseguiu” (Atos 15:9-11). A lei diz “não cobiçarás”, e imediatamente nossos corações desejam cobiçar. A lei, como Paulo testificou (Rm 7:7-25), faz com que a natureza pecaminosa se revele com seus desejos. Todas as leis que damos a nossos filhos, todas as leis que Deus nos dá, simplesmente nos faz, querer pecar ainda mais. Essa simplesmente é a natureza da lei e de nossa carne (Gl 5:16-18). Mas, para quem está em Cristo Jesus, não há condenação. “Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” Quem me livrará da decadência deste cadáver que está amarrado às minhas costas? Quem me libertará da escravidão ao pecado, e de suas justas exigências? “Louvado seja Deus por Jesus Cristo nosso Senhor!” Eu posso “fazer morrer os atos do corpo pelo Espírito”! (Rm 8). Eu posso, no corpo mortal, cumprir a justiça de Jesus Cristo pelo Espírito, através de um relacionamento de amor com Jesus Cristo, um casamento com Jesus Cristo (Rm 7:1-6). Eu posso viver de tal maneira que nem imaginava ser possível quando tentava me aproximar do Pai através do que “eu posso e não posso”. Eu consigo satisfazer Sua Palavra neste meu corpo mortal (aqui e agora, com “Glória cada vez maior” (2 Co 3:18; l João 3:3-10; Rm 8:3-4). Eu posso viver pelo Espírito e fazer morrer as más obras do corpo pelo Espírito (Gl 5:16; Rm 6:11-14; 8:9-14), e posso “considerar-me morto para o pecado mas vivo para Deus em Cristo Jesus”.

Mas isso só pode ser feito daquele único jeito—através de um relacionamento de amor com Jesus Cristo. E jamais nossos filhos precisam ser ensinados de que existe qualquer outra Esperança além de “Cristo em vocês, a esperança da Glória”, mesmo desde seus primeiros dias.

Precisamos Estar Envolvidos

A moral dessa estória é que nós precisamos, como prioridade número um, estar envolvidos onde possamos ver as “transgressões da Lei” nas vidas de nossos filhos. Não podemos ser desleixados. Precisamos estar atentos. Precisamos enxergar dentro das atividades diárias de nossos filhos (enquanto brincam, quando estão recebendo instrução, à medida que “levantam, se sentam e andam pelo caminho”) e tratar aquela carnalidade que vai matá-los se a “Lei” não for aplicada e a Esperança do Messias não for estendida perante eles. Já que alguns são melhores em escondê-la, precisamos estar bem ali com as crianças (“entre elas”, “com elas”—lembra como Jesus fazia?), na panela de pressão da vida. Precisamos estar lá nas instruções e no treinamento em todas as áreas da vida—seja com educação, com esportes, relacionamentos familiares, maneiras à mesa ou no relacionamento com seus parceiros. Nós temos que estar bem ali com eles para ver aquela carnalidade e assim podermos aplicar a lei de Deus, testificar sobre a Lei do Semear e Colher, para então dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo!”

Se a anarquia ou egoísmo deles passam despercebidos e incontestados, eles nunca enxergarão a lei e a autoridade de Deus, nem jamais entenderão que precisam de um Messias. Veja bem, a lei é um “tutor” e um “professor” para nos trazer, nos conduzir, a Jesus Cristo. Eles precisam enxergar a lei, eles precisam ver a lei. A lei serve para “nos tornamos plenamente conscientes do pecado”, como está dito em Romanos 3. Nossos filhos precisam saber que cada boca é um “túmulo aberto” e que nós “tornarmos-nos juntamente inúteis”; todos nós “pecamos e somos destituídos da glória de Deus”. E é só pela fé em Jesus Cristo e pelo dom gratuito de Deus NELE que podemos ser salvos. Eles precisam enxergar isso. Mas se não estivermos juntos, ao lado, vendo quando “carecem da Glória de Deus” porque não estamos mental ou fisicamente presentes por causa de nossas outras “prioridades” (simplesmente deixamos que eles vivam suas vidas como quiserem e escolhemos não estar bem envolvidos), então nós não podemos aplicar a lei. E, se não aplicamos a lei, eles então não vão enxergar a necessidade que têm de Jesus Cristo como Messias...

Preciso repetir, porque é algo simplesmente importante. Precisamos estar bem ali “com” eles—não num tempo “programado” da vida, mas “à medida que se levantam, se sentam e andam pelo caminho”, enquanto brincam, trabalham, enquanto tomam suas decisões. E, é claro, não “policiando”, tratando-os como bebês nem mantê-los sob “rédea curta”, mas permanecer sensível, vigiando, orando e como alguém “chamado para estar ao lado” (Hebreus 3:12-14). Se eles não enxergarem a Justiça de Deus e se tornarem conscientes do pecado porque nosso coração está em outro local, eles nunca terão o tutor que os levará a Jesus Cristo como seu Messias, sua única esperança, o prazer do Pai. Nossos filhos, se forem deixados ao sabor dos caminhos normais do presente mundo, sem o persistente desafio da Palavra de Deus sendo aplicado e confrontando suas ações e atitudes específicas, vão sempre acreditar que podem se aproximar de Deus por seus próprios méritos.

O Messias Está Vindo! O Messias Está VINDO!

Tudo na lei e nos profetas disse: “O Messias está vindo! O Messias está vindo!” e “Eu lhes darei um coração novo e derramarei de meu Espírito os levarei a agirem segundo os meus decretos e a obedecerem fielmente às minhas leis” E é esse o local para onde queremos levar nossos filhos (Jr 31:31-34; Ez 36:26-27; Hb 8:10, 10:16; Lc 3:16-17). Se realmente forem de Deus, toda a “lei” e os profetas precisam testificar do Messias e do dom de Seu Santo Espírito. Jesus disse: “Moisés e os profetas testificam de Mim. Vocês estudam cuidadosamente as Escrituras, porque pensam que nelas vocês têm a vida eterna mas são as Escrituras que testemunham a meu respeito.” “O testemunho de Jesus é o espírito de profecia.” “E começando por Moisés e todos os profetas, explicou-lhes o que constava a respeito dEle em todas as Escrituras.”

À medida que disciplinamos nossos filhos, estamos fazendo isso para que vejam que há uma lei do semear e do colher. Nós os estamos ajudando a ver que estão bem aquém da glória de Deus. Estamos treinando-os para verem que quando a lei é aplicada aquilo que desejam fazer eles não conseguem e aquilo que não devem fazer eles sempre fazem—para verem que a lei deve conduzi-los a Jesus Cristo, e para verem sempre que existe esperança! E essa Esperança é o Messias. Toda a lei e os profetas apontam para Jesus, o Ungido, Nosso Messias!

À medida que disciplinamos nossos filhos (não perca isto de vista), à medida que disciplinamos nossos filhos, não estamos simplesmente dando uma palmadinha na mão deles e ensinando para não fazerem certa coisa; devemos ensiná-los que O Messias está vindo. Estamos ensinando a eles que há um Dia se aproximando, Glória a Deus: “Está chegando o dia quando você vai ver que precisa de um Messias e você terá uma oportunidade de ser transportado do reino das trevas para o Reino da Glória de Seu Filho. E, advinha só? Quando você for então batizado em Sua morte, você se levantará para andar em novidade de Vida. Assim como Ele foi crucificado e morreu para o pecado por você, assim também considere-se morto para o pecado. E todos quanto tenham sido enterrados à semelhança de Sua morte também serão levantados à semelhança de Sua ressurreição.”

Esse é o testemunho. Quando nós estamos disciplinando nossos filhos e treinando-os, nosso coração deve constantemente colocar diante deles que: “Está chegando o dia, o dia em que um Messias vai chegar em sua vida e você será transportado de sua incapacidade de obedecer a lei. Eu sei, eu entendo, eu tenho compaixão; derramo lágrimas por causa de sua incapacidade de obedecer a lei. Eu entendo. Mas a lei é santa, justa e inculpável de acordo com Romanos 7. É certo que a lei não pode ser alterada. A lei é justa, mas, olha só, O Messias está vindo. E por meio de um relacionamento de amor com Ele, pelo dom de Seu Santo Espírito, você pode ter a capacidade de andar na luz assim como Ele está na luz. Você pode matar os atos do corpo pelo Espírito; você pode andar pelo Espírito e não se deixar dominar pela natureza carnal, pela carne. O Messias está vindo. O Messias está vindo.” Toda a lei e os profetas (especificamente nossa “disciplina” e a “aplicação” com consistência da Lei do Semear e do Colher) estão testificando: “O Messias está vindo. O Messias está vindo.” Ao ensinarmos e treinarmos nossos filhos, é isso que precisamos estar sempre demonstrando—JESUS, e não “mudança de comportamento”.

Quando aquele dia chegar, o dia em que verão a miséria de suas vidas longe dEle, quando isso finalmente irromper e eles enxergarem a luz—então eles estarão prontos. Uma revelação de quem é Jesus, e de quem eles são longe dEle, é que lhes partirá o coração. E eles saberão exatamente aonde ir porque a lei os conduziu até Jesus, o Ungido. Saberão exatamente aonde ir sem perder as esperanças, pois “não há condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus”.

Por favor medite nestas coisas, ore a respeito. Eu sei que não é fácil captar tudo isso, mas tem tudo a ver com quem você é, e tem tudo a ver com quem seus filhos estão se tornando. Os corações dos pais se voltarão aos filhos, e os corações dos filhos se voltarão aos pais. E nós vamos ver as crianças sobre as quais Joel profetizou—os Filhos e Filhas anunciando as mensagens de Deus. Aos 12 anos eles estarão ocupados com os assuntos de seu Pai com um zelo por Sua Casa e um fervor, uma sabedoria que excede tudo que possamos imaginar. Eles podem ganhar vinte anos na nossa frente se nós não consumirmos os primeiros anos de suas vidas ensinando rituais vazios a eles, rituais que eles precisarão desaprender, bem como um fútil senso de justiça que nasce da mudança de comportamento e não do Sangue de Jesus e do dom de Seu Santo Espírito.

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