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19/12/2005
Pois Deus, que disse: “Das trevas resplandeça a luz” ele mesmo
brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento
da glória de Deus na face de Cristo.
2 Coríntios 4:6
Ana espreitou da pequena janela no lado da casa. O raiar do sol era úmido e cinzento. O céu parecia estar estranhamente perto e neblina obscurecia as casas distantes. Tudo parecia estar excepcionalmente quieto e sob controle, mas em contraste com isso o batimento de seu coração estava a mil com o pensamento de que o Messias tinha dormido em sua casa! Um baixo murmúrio de vozes chamou sua atenção. Ela virou-se e saiu da porta. Sua casa estava rodeada por pessoas!
Não era um grupo grande, mas certamente era grande suficiente para ser fora do comum. Pessoas não se juntavam ao redor da casa de Simão, o pescador, por razão nenhuma. Alguns vagavam ao redor das paredes do pátio, olhando curiosamente para a porta aberta atrás dela, andando por todos os lados e conversando um com outro em vozes baixas e ansiosas. Ela viu um grupo de homens sérios de mantos longos num canto. Ela notou que Ziva estava lá também. A maioria era formada por simples fazendeiros, pescadores, carpinteiros, oleiros e outras pessoas do bairro, mas todos estavam cheios de expectativa e entusiasmo. Ana sorriu e maravilhou-se com o que via. Ela sabia por que vieram. Estavam procurando Jesus.
Ele não estava lá. Algo a acordara cedo de manhã e ela vira Ele sair do pátio, tomando o caminho que seguia para o lago. As poucas horas que Jesus havia ficado com eles, Ana estava constantemente observando esse homem. Ela se tornara inconscientemente sensível a cada movimento dEle. Quando Ele se levantava ou se deitava, vinha ou ia, comia, falava, ou ria, ela notava. Ana riu consigo mesma.
Até agora, ela não conseguia parar de pensar sobre a tarde anterior. Uma coisa sempre voltava para seu coração e mente. Jesus partira o pão como eles faziam toda tarde e agradecera Deus pela comida, mas a maneira que Ele fizera, tirara seu fôlego. Jesus chamou o Todo Poderoso de “Abba”, a maneira carinhosa de uma criança chamar seu pai! E Ele conversou normalmente, não de maneira monótona e cantada como os anciões, mas como se Ele estivesse falando com outra pessoa no mesmo quarto. O rosto dEle estava cheio de alegria, completamente confortável e em casa. A cena vinha em sua mente vez após vez.
Ela se forçou a voltar ao presente, ao momento estranho diante dela agora. Mais pessoas estavam chegando. Muitos eram desconhecidos para ela. Ela tremeu e agachou-se para acender o fogo. Os homens cansados da viagem, que agora dormiam, logo iriam gostar de tomar café da manhã reforçado. Havia uma pilha de madeira feita cuidadosamente perto da porta onde ontem à noite não havia nada. “Hummm,” Ana pensou. “Será que Jesus fez isso antes de sair tão cedo?”
Jedida e as meninas mais novas começaram a se levantar, abismadas por ver tantas pessoas. Kitra puxou o manto de sua avó—Por que tem tantas pessoas aqui, Nana?
Ana sorriu e acarinhou a mão da menininha—Eles estão aqui para ver Jesus. Mas por enquanto vamos concentrar em nosso trabalho. Precisamos começar! Tem mingau para fazer. —Ela olhou para Ariel—Querida, corra para o terraço e pegue três medidas de cevada.
De olhos arregalados para a multidão, Ariel estava aliviada de ser mandada para o terraço. Ashira deu uma saidinha rápida, seu rosto radiante, e trouxe um jarro de água para adicionar no caldeirão sobre o fogo. Ela abraçou sua mãe em sua alegre antecipação do que viria quando Jesus retornasse. Jedida rapidamente fez uma massa e começou a fritar alguns pães chatos sobre a pedra. Ela faria bastantes pães chatos hoje.
Os números no lado de fora do pátio cresciam. Ana e Jedida trabalhavam diante dos olhos curiosos de quase cem pessoas. Ana tentou focar sua atenção no fogo, encorajando as chamas a fazerem a água ferver, mas observar a multidão era divertido. Cada minuto que passava chegavam mais pessoas esperando, falando, rindo e observando enquanto algumas mulheres preparavam comida. Ela se questionava se Lemuel apareceria, entretanto, ontem, ele não conseguira sair rápido o suficiente.
E Esdras… ela sabia que ele estaria intensamente interessado e que ele chegaria logo, logo. “Ah!” Ariel chegara com o centeio. Ana cuidadosamente o adicionou no caldeirão de água fervendo e começou a ajudar Jedida com o pão.
Um pouco depois, Jesus subiu o caminho, assobiando. Despreocupado, ele atravessou a multidão, bem à vontade. Cochichos passavam como ondas pelas pessoas.
—É Jesus!
—Certamente não.
—Aquele homem?!
—Sim, é ele mesmo!
Olhares céticos e esperançosos para Jesus e uns para os outros diziam seus pensamentos. “Esse homem? O Messias?”
Jesus empurrou o portão para abrir. Ela rangeu ao fechar e a multidão de pessoas se apertava mais perto no lado de fora. —Bom dia, Ana. Bom dia, Jedida!—o Mestre disse afetuosamente.
Ana olhou nos seus olhos e derreteu com o sorriso dEle. Ela o cumprimentou e o ofereceu uma tigela de mingau. Jedida tirou um pão chato da pedra no fogo, partiu e deu um pedaço grande para ele. Ele o aceitou, obviamente com muita fome. Muitos dos discípulos já estavam sentados no chão, suas costas contra a parede da casa ou do pátio, comendo entusiasticamente e conversando juntos. Aqueles que ainda não tinham acordado apareceram quando ouviram a voz de Jesus. Jesus sentou contra a parede entre deles e esticou suas pernas empoeiradas. Muitos espectadores amontoaram-se no lugar, inclinando por cima da parede, conversando e observando. Jesus mergulhou a colher dentro do mingau.
Os homens no pátio se calaram, observando a cena com interesse, esperando e na expectativa de saber se Jesus iria fazer alguma coisa, falar alguma coisa. A multidão certamente esperava que sim.
Simão saiu da casa estrondosamente, bocejou alto e se esticou—Ah!—ele olhou para Jesus e depois para as pessoas.—Bom dia, todo mundo!—ele berrou com um grande sorriso.
Jesus e os outros riram, brincando com o dorminhoco. Simão sentou-se perto de Jesus e Kitra se espremeu no pequeno espaço entre eles.
O Mestre continuou a comer, parando para limpar uma gota de mingau quente que pingara da sua tigela para seu manto. Tiago recomeçou sua história de um recente desastre em sua pescaria e os outros ouviam e caiam nas risadas. Ana observava de perto da porta, admirando outra vez.
Jesus disse, olhando para Ezequiel, que estava fixo ali pertinho, talhando intensamente em seu pedaço longo de cipreste—Ei, Zequi. O que você está esculpindo?
Ezequiel levantou seu olhar, um sorriso enorme se espalhando no seu rosto. Ana viu que ele estava fascinado por Jesus estar interessado em seu trabalho.
—Eu estou fazendo uma espada! Ela vai ajudar Israel conquistar os romanos! Mas realmente seria impressionante tirar eles de Israel, não seria?
Ezequiel de repente recordou que Jesus não tinha aparentemente dito ou feito nada sobre os romanos. Ele olhou para Jesus, sua sobrancelha enrugada com preocupação.—Jesus? O que é que você realmente pensa dos romanos?
Ana escutou cuidadosamente, curiosa para saber o que ele iria responder. A multidão rapidamente se aquietou também.
Jesus lambeu seus lábios e colocou sua tigela no chão.—O que você pensa dos romanos, Zequi?
—Bem, eles são nossos inimigos, não são? Pai diz que eles controlam nossa nação como se fossem os donos. Eles acham que somos nada e eles dão consequências quando não obedecemos às suas leis pagãs. E o rabi na sinagoga diz que os romanos até controlam o templo, incluindo o Sumo Sacerdote. Então nós precisamos nos livrar deles. Certo? Devemos ter um Rei como o Rei Davi, que era um Israelita verdadeiro e voltar a ter nossa própria nação de novo!
Ana podia ver que Ezequiel estava animado. “Como Jesus vai responder essa?!” ela pensou, fascinada.
Ana virou-se ao ranger o portão. Era Esdras entrando no pátio, carregando seu pai. Elizabete estava atrás por perto. Ana correu para ajudá-los a entrar e achar um lugar para colocar Jessé. Simão olhou ao redor e acenou para os outros que esperavam esperançosamente no portão que entrassem no pátio. Parte da multidão entrou, achando lugares no chão, nas escadas e na parede.
Jesus ficou quieto por um pouco, e depois perguntou para que todos ouvissem—O que a lei de Moisés diz?
—Ame seus vizinhos e odeie seus inimigos!—alguém respondeu resolutamente.
—Mas ouça a verdade. Eu digo ame seus inimigos. Amar alguém somente para ser amado em troca é a maneira que todos os homens vivem, e não como seu Pai que está no Céu vive. Pense sobre a maneira que Ele faz as coisas…—Jesus continuou, inclinando-se para frente, sua voz chegando para todos que estavam no terraço e aqueles no lado de fora da parede. Ana viu, enquanto ele falava, como buscava o olhar atentamente nos rostos diante dEle.—Os pensamentos de Deus não são como os seus pensamentos. As maneiras dEle não são como as suas maneiras. O Seu reino está muito próximo, e se você não se arrepender, irá perder o reino.
Ana ficou cativada pelas palavras de Jesus e, ao mesmo tempo, ciente de que houve diversas reações da multidão para com esse homem.
—O reino,—ele continuou—é como uma pequena semente, como uma semente de mostarda. É tão pequena e parece tão insignificante, mas não a despreze. Você já viu o tamanho da árvore que cresce da semente de mostarda.
Ana ficou pensativa com suas palavras.
Enquanto ele continuava, alguns se foram. Outros ficaram porque tinham uma última esperança, alguns por curiosidade e outros só porque não tinham algo melhor para fazer. Ao decorrer do dia, Ana viu algumas pessoas enraivecidas, ofendidas. Ela viu os movimentos desconfortáveis dos anciões fora do portão. E ela viu pequenas crianças inclinando-se para frente, ouvindo, contentes e admiradas. Ana ponderava sobre o que mais se passava atrás desses rostos…
A alegria de ouvir, ver e estar perto de Jesus essa manhã perde o brilho somente por uma razão: Ziva está aqui. Por que ela precisava aparecer? Só para zombar?
Quase não consigo suportar isso. Me sinto tão distante e é difícil concentrar no que Jesus está falando. Agorinha eu O ouvi dizer:
—Não julgue os outros. Você será julgado da mesma maneira que você julga os outros. Aqueles que se esforçam pela paz serão felizes e serão chamados filhos do meu Pai.
Bem, eu espero que Ziva esteja escutando isso! Será que ela está ouvindo com essa pose tão séria e esses braços cruzados. Será que ela se importa? Vou tentar não olhar para ela. Vou olhar para o céu sombrio, vou me esforçar para tirar meus pensamento dela e focar no que o Mestre está dizendo. Opa, um raio de luz brilhou no meio do cinza, rompendo por uma abertura nas nuvens. Ai… vou cobrir meus olhos com as mãos. Essas palavras são para MIM. Quem pode curar essa doença?
Me sinto agitada e inquieta essa manhã. Muitas pessoas estão ao redor da nossa casa, com mais chegando cada minuto. Parece que não consigo achar um lugar no pátio inteiro onde não vou ser vista, onde não vou precisar ver todas essas pessoas. Mas quero tanto estar com Jesus! “O terraço! Posso ver e ouvir do terraço!” Subo correndo as escadas no lado de fora da casa e decido olhar para Jesus mais uma vez. Viro e vejo Ele sentado lá, não intimidado pelo povo da mesma maneira que os romanos não intimidaram Ele. “Ele está tão cheio de paz, dando de si mesmo tão livremente.”
Ao olhar para Ele, ouço Suas palavras.—Os pensamentos de Deus não são como os seus. Ele vê as coisas de maneira completamente diferente de você. Vejo quanto penso em mim mesma e no meu desejo de estar num lugar confortável sozinha. Será que posso me importar com essas pessoas como Jesus se importa? Anseio ser como Ele, tão livre e seguro. Sento bem onde estou, no meio da escada, perto de uma mulher que nunca vi antes. “Estou sentada perto de alguém que não conheço. Isso é tão difícil!” Com esses pensamentos ainda correndo na minha cabeça, eu olho diretamente para Jesus e cochicho—Como você pode estar tão cheio de paz e liberdade e segurança?
De repente a mulher perto de mim encosta para falar comigo! Eu quase caio da escada!—Ouvi sua pergunta—ela diz.—Ele é assim porque Ele está cheio de amor por essas pessoas. Ele não se preocupa sobre o que pensam sobre Ele, Ele sabe que precisam dEle.
Me surpreendo por ela ter escutado E respondido minha pergunta, mas consigo gaguejar—Como… como você sabe? Já conversou com Ele antes?
A mulher ri baixinho—Ah, temos conversado muitas vezes. Ele é meu filho, entende? Nós viemos aqui de Caná com vários de Seus seguidores novos.
Isso não diminui minha admiração. “Estou tão feliz por escolher não sentar no terraço.”—V… você acha que… eu poderia ser como Jesus?
—A melhor maneira de responder isso, eu acho, é você perguntar a Ele—a mulher gentil diz.
—Eu vou—digo diretamente para a mãe de Jesus ao escolher olhar diretamente em seus olhos.—Vou perguntar a Ele assim que puder.
Eu subi o morro para nossa casa essa manhã me arrastando, matutando. Estava bravo. Estava tão aliviado quando pai chegou ontem. Acho que supus que ele estava de volta para ficar… pelo menos por um pouco. Mas depois ouvi que eles vão para Jerusalém para a Páscoa amanhã ou depois, e ele precisa que eu fico para cuidar da pescaria. “Pescaria!” E Esdras acaba de dizer que ele vai também! Por que eu sou deixado com esse trabalho? Se preciso prover para essa família, eu tenho direito de escolher como.
Fiquei surpreso com a multidão ao me aproximar do portão mas aí as palavras de Jesus pegam minha atenção—Não poderá entrar no Reino se você não se arrepender.
“Me arrepender?” O que tenho eu para me arrepender? Sempre vivi para Deus. Ou será que tenho? Na verdade nunca realmente considerei a direção específica que Deus tem para minha vida. Sempre soube o que eu queria na vida e tive todas as respostas. Percebo que essas pessoas ao meu redor não se sentem assim. Olhe para elas! Estão lamentáveis. Elas parecem que quase estão… morrendo de fome. Será que elas pensam que Jesus pode dar o que precisam?
Vejo Jesus ensinando. Parece estar claro, focado… como se Ele soubesse o que é vida. Ele é um homem forte. Seus olhos são perspicazes, procurando. Quando Ele olha na minha direção, acabo olhando para baixo. Não quero que Jesus me veja… quem eu sou, o quanto meus objetivos tem sido pequenos. Eu pensava que amava Deus, mas esse homem realmente O ama e demonstra em tudo que Ele diz, em cada ação.
Essa realidade quase me engasga. Não tenho a mínima idéia do que significa buscar a Deus. Tenho sido um tolo! “Quero conhecer o Deus dos Céus como Jesus conhece? Quero viver minha vida como Deus vive? Ou quero viver como eu quero? Sucesso é o que quero?” As palavras de Jesus ecoam. Não poderá entrar no Reino se você não se arrepender.
Ah! Bobagem! Suas palavras são todas bobagens! Quem pode entender sequer uma palavra que esse homem diz? Todas essas pessoas que entraram no pátio de Simão parecem estar penduras em cada palavra. Que ridículo. Que piada.
Mas, tem algo… algo fascinante, irresistível sobre esse homem. Realmente parece que Ele… gosta de todo mundo… até os ama! Como ele poderia amar pessoas que nunca viu antes de hoje?
Ah! Talvez seja por isso. Se ele realmente os conhecesse, saberia que são um monte de tolos. Essas pessoas precisam ser endireitadas. E eu não acho que amor vai fazer o truque. Como eles vão mudar se não dissermos claramente o que estão fazendo de errado?
Percebo que Jesus está olhando diretamente prá mim. “Seus olhos são tão amáveis!”
—Se arrependa!—ele está dizendo.
Arrependa-se? Agora foi claro. Mas por que ele ainda está me olhando? Seus olhos travam os meus. Ai… não consigo encarar isso. Ah, Jesus, quem é você? Você vê quem eu sou? Minha raiva. Minha amargura. E mesmo assim, por que não me despreza? Não sou como você, Jesus. Não consigo amar… tolos. Me arrepio, vejo pela primeira vez quem realmente sou.
Estou confuso. Pensei que Jesus ia responder minha pergunta, mas agora Ele está falando sobre outras coisas. Pego meu pedaço de madeira que é quase uma espada e começo a esculpir para o formato que eu quero. De repente noto movimento na multidão. “As pessoas estão dando espaço para outros que estão vindo. Opa! Eles são soldados!” Eu suspirei em voz alta quando reconheci o centurião na frente. Bem do seu lado estava um menino mais ou menos da minha idade. “Deve ser seu servo. Por que esses soldados vieram? Para pender alguém? Para parar a conversa de Jesus?” Mas eles estão escutando igual os outros. Estão ouvindo Jesus!
Chacoalho minha cabeça e agacho mais uma vez para trabalhar na minha espada. Mas… percebo algo. “Espera. Não estou prestando atenção em Yesu! Ele ESTÁ respondendo minha pergunta, e eu não estou escutando bem!” Muitas vezes recentemente Nana tem falado que preciso prestar atenção em algo.—Está na hora de crescer.—ela me diz. A mãe e a Shira também já disseram isso—A vida não é só brincadeirinhas, Ezequiel.—Olho para minha espada outra vez. “Será que isso é mais uma das minhas brincadeirinhas?” Queria lutar com uma espada verdadeira em uma batalha verdadeira e destruir os romanos. Mas… eu olho para o centurião. Ele parece estar em paz. Ele até está sorrindo. Se Jesus ama ele e talvez até todos os romanos, então, eu posso também. Olho para minha espada e deixo cair no outro lado do muro. Tum! ela bate no chão, eu me viro para encarar Jesus. “Agora, eu estou realmente pronto para ouvir!”
O que é este reino a que Ele se refere? Quero dizer, eu sei o que eu pensava que o reino era. Quando João, o batizador, disse sobre o Reino de Deus e sobre se arrepender, encaixava de alguma maneira com tudo que pensávamos sobre nós sendo o povo escolhido e todas as promessas que Deus cumpriria entre nós, se mudássemos nossos modos.
A mensagem de Jesus sobre o reino não contradiz a mensagem de João. Mas também parece ser tão diferente. Jesus fala sobre um reino que não é nem um lugar aqui, mas de alguma maneira bem próximo. E não pode ser visto sem arrependimento. Consegue imaginar isso? Um reino em que você não pode participar, ou nem mesmo ver, sem arrependimento. Que tipo de reino é esse? Um reino que ama seus inimigos? Não consigo compreender tudo.
“Os pensamentos de Deus não são como os meus.” Agora isso é algo que sei que entendo. Yahweh, me ajude ver de maneira maior. As coisas que Você está revelando são tudo que temos esperado para nossa pequena nação e para nós mesmos, mas vai tão além. O que Jesus diz parece incorporar TODOS os corações e todas as nações… o mundo inteiro. E mesmo assim volta diretamente para MIM… para mim pessoalmente e algo que Jeová Deus pretende fazer na MINHA vida também.