O que um Irmão 'Enxergou'
Ao anoitecer recentemente
14/8/2003
A Terra Celestial
(ao ver o Céu numa noite de verão após uma tempestade)
Por um momento, eu ousei acreditar
que os Reinos Celestiais estavam só um pouco além do meu alcance,
torrentes ferozes de luz enchendo
vastos cânions de espaço.
Os céus estavam um pouco além do meu alcance—
a tempestade de um dia quente revelou
vastos cânions de espaço
ao rasgar o véu do Céu.
A tempestade de um dia quente, em si mesma uma revelação
de Algo muito mais extravagante e magnífico
rasgou o véu nebuloso do Céu
para revelar uma Terra Celestial quase esquecida.
E foi algo muito mais extravagante e magnífico
do que o mundo enfadonho em que vivo,
uma Terra Celestial porém quase esquecida
pelos corações ofuscados pelo véu.
O mundo enfadonho em que vivo, cheio de
sombras vazias, olhos vazios
e corações ofuscados pelo véu,
não é a minha pátria.
Sombras vazias, olhos vazios
e corações velados conspiram para roubar meu direito de primogenitura.
Esta não é minha pátria
e não dou a ela nenhuma devoção.
Um coração velado não roubará minha primogenitura.
Se uma tempestade pode rasgar o véu, também posso eu.
Declaro a minha devoção à
Terra Elevada, o Reino em nós.
Se uma tempestade pode rasgar o véu, também pode
o Rei Eterno, Imortal, Invisível, que governa
a Terra Elevada, o Reino em nós.
Eu fixarei meus olhos em Reinos Invisíveis.
Para o Rei Eterno, Imortal, Invisível—
Uma Torrente feroz de Luz me enchendo—
eu vou fixar meus olhos em Reinos Invisíveis
e neste momento, ouso acreditar.