Fazendo aquelas "Pequenas" Perguntas
30/12/2006
12/30/2006
Em casa, se um bom pai ou mãe vê seu filho vestindo ou agindo de uma maneira muito estranha que parece ser um amor do mundo, eles vão sentar e conversar com aquela criança. “Por que você está fazendo isso? O que você está pensando? O que importa para você? Por que começou a agir desta forma? Vejo que está mudando seu coração e seu jeito para se parecer mais com o mundo. Por quê? Você está com medo de não ser aceito? Alguma pessoa disse algo desagradável para você, e por isso você está tentando ganhar a afeição dessa pessoa? Está tentando ganhar a aprovação das pessoas, porque seus sentimentos estão feridos? Ou está fazendo isso porque está com ciúmes de alguém, e quer competir com o amor ou afeto dessa pessoa do mundo, e sua popularidade? Por que você está fazendo isso?” Um bom pai ou mãe vai ajudar uma criança a mudar a forma como ele ou ela está pensando. Eles irão ajudar essa criança a aprender a exaltar Jesus com suas escolhas, e a confiar de modo que não haverá medo e sem necessidades de competir e se conformar com os padrões do mundo para ganhar algo por si mesma.
Agora, suponha que aconteça algo semelhante com uma pessoa na igreja. O que acontece no mundo religioso em geral, sendo em um prédio grande ou em casas pequenas? Em uma igreja normal hoje, nós não perguntamos nada. Se virmos uma pessoa começar a aparecer ou falar ou agir como o mundo... Ah não, nem ousamos perguntar ninguém nada. Pensamos que isso seria julgá-los. “Eu não sou digno de fazer essa pergunta. Preciso primeiro tirar a trave do meu olho. Quem sou eu para fazer tal pergunta? E, além disso, tenho medo que possam me rejeitar ou talvez não gostar de mim.” É isso que as pessoas pensam, mas esse pensamento está errado. Você faria alguma coisa se fosse seu próprio filho, né? Então, quando você traz sua casa para dentro da igreja, e vê um irmão ou uma irmã fazendo a mesma coisa, você faz algo. Nós podemos aprender a fazer algo por nossos irmãos e irmãs, assim como faríamos por nosso próprio filho. Podemos começar a usar a Palavra de Deus e os Caminhos de Deus para ajudar uns aos outros ver Jesus mais claramente como faríamos com nossos próprios membros da família. Retire as ervas daninhas no jardim das vidas deles, para que a Vida de Jesus possa crescer e também seja aberto para eles fazerem isso com você. Quanto mais começarmos a trazer a Sua Palavra e os Seus Caminhos para um ao outro, o mais que Jesus começará a ver Sua noiva madurecer e as portas do inferno não mais prevalecerão contra Sua igreja. Não perderemos tantos dos nossos filhos para o mundo e nossos casamentos não serão quebrantados. Nossas vidas não serão feridas pelo pecado, pela internet e pelo lixo do mundo, porque estaremos vendo as pequenas coisas e ajudando uns aos outros. Com seus filhos começaria a detectar a pequena mudança que é uma mudança na direção errada. Você veria isso porque os ama, os conhece e se importa. Você é responsável. É a mesma coisa se olhasse o rosto deles e notasse que está avermelhado ou pálido com mal estar, e há suor na testa deles. Imediatamente você coloca a mão na cabecinha dele(a), “Será que tá com febre? O que posso fazer?” Você se preocupa com eles.
Se começamos a entender a igreja da forma como Jesus entende a igreja, e andar como Ele andou com Seus discípulos, vamos começar a sermos responsáveis quando detectarmos suor espiritual nas testas. Vamos estar envolvidos na terça e quarta, quinta e sexta-feira, e não apenas no domingo, dizendo: “Olá, como você tá? Louvado seja o Senhor!” E simplesmente seguimos caminho. Se fizer isso com seus filhos, sabe o que acontece com eles? Eles morrem. Se deixar uma criança sem orientação, sem amor e sem proteção, e se tiver medo de dizer algo ao seu filho quando ele começa a caminhar numa direção que não honra a Jesus, ele vai morrer. Pensamos: “Ah, não quero dizer nada para eles. Pode acontecer de não me amar mais se eu corrigi-los. Podem não me amar mais se eu perguntar-lhes algo que possa ofendê-los ou ferir seus sentimentos. Não quero mandá-los para seu quarto sem jantar, porque poderiam me odiar”. Se vivermos assim com nossos filhos, eles vão morrer. Eles irão para o mundo e morrerão. Você não consegue “pregar sermões bom o suficiente” para salvar um jovem que não recebe alimento, ensino ou correção alguma em casa. A mesma coisa é verdade conosco, como adultos.
Se eu não tenho meus irmãos e irmãs para me ajudar com meus pontos cegos, os lugares que eu mesmo não consigo ver, vou começar a desviar-se do lugar mais alto que Jesus tem para mim. Vou começar a ser arrogante ou egoísta. Vou começar a ser preguiçoso, se eu não tiver alguém para dizer: “Será que está sendo preguiçoso?” Se eu não tenho irmãos e irmãs me ajudando naquelas áreas que eu não posso ver, vou começar a ir em direção que não é saudável. Se você me ama, vai me ajudar a retirar as ervas daninhas do jardim do meu coração. Você vai me ajudar a arrancar os cuidados e as preocupações do mundo e a sedução das riquezas que são as ervas daninhas que sufocam a Vida de Deus. Eu não consigo ver todas ervas daninhas que estão me sufocando, então você vai me ajudar a arrancá-las. E você não consegue ver todas ervas daninhas que estão sufocando você. Jesus nos fez para precisarmos uns dos outros. Em I Coríntios 12, é muito claro que as partes do Corpo de Cristo nunca devem dizer: “Eu não preciso de você até o próximo domingo. Eu não preciso de você até a próxima reunião da célula.” Preciso de você todos os dias. Se seus filhos o vissem uma ou duas vezes por semana com hora já marcada de duas horas, eles começariam a ir numa direção muito ruim. A carne humana é assim, é facilmente enganada. Mas Deus nos fez para precisarmos uns dos outros e, de fato, nos mandou em Hebreus 3:13 para “admoestar um ao outro diariamente.” Outras traduções colocam: “Encorajar um ao outro todos os dias” e “Alertar um ao outro todos os dias.” A palavra grega é parakaleo que significa: “ser chamado ao lado” de um ao outro. E isso significa que temos que estar envolvidos nas vidas uns dos outros. Para obedecer à ordem em Hebreus 3, temos que nos envolver um com o outro todos os dias e sair de nossas pequenas bolinhas. Você sabe quais as bolinhas que temos? A bolha da minha vida. Eu vou para o meu trabalho, faço o meu trabalho, e então eu vejo a minha família, em minha casa. “Oh, é hora de assistir a uma reunião? Ah... ok! Eu sou um bom cristão. Vou para a reunião.” Isso não é uma família, não é? Não dizemos: “Vou frequentar meus filhos e agora é a hora de beijar a minha esposa. Agora é a hora de dizer olá aos meus filhos.” Não, uma família não é assim! Se você está trazendo a casa para dentro da igreja, ou seja, nossos relacionamentos, como Jesus disse, “cem mães, irmãos, irmãs, terras e posses”, então não vai importar com quem é o dono do quê. Se eu quiser pegar os óculos do João emprestado, ele vai me emprestar, porque importamos com outros mais do que com nós mesmos. É como Deus é. É como Jesus é e a partir do momento que as pessoas se tornaram Cristãos em Atos capítulo 2, você sabe que todos eles viviam assim? Não é coisa de cristão maduro... é coisa de todo Cristão.