Construindo um "DISPOSITIVO DE SUBSTITUIÇÃO SOLAR"?

20/9/2005

Construindo um “DISPOSITIVO DE SUBSTITUIÇÃO SOLAR”?

Não seja tolo...

O que você pensaria de um homem ou mulher que gastasse HORAS toda semana planejando, esquematizando, juntando material e tentando construir um “DISPOSITIVO DE SUBSTITUIÇÃO SOLAR” – uma máquina pessoal que providenciaria luz, calor, gravidade e luz ultravioleta para cultivar plantas no caso de uma “pane solar”? O que você pensaria de um homem ou mulher ou jovem que agisse como se TINHA CERTEZA que um dia desses, embora tivesse sido sempre fiel ATÉ agora, o “sol não iria aparecer” mais? O que você pensaria de tal pessoa, e do modo como gasta seus esforços e energia e dinheiro e paixão?

“NO CASO do sol me desapontar, e não aparecer no horizonte uma manhã dessas – só por via das dúvidas – eu vou construir um mundo em volta de mim que me protegerá de uma eventual pane que impeça o sol de derramar sua luz e calor em mim.”

Tal pessoa seria muito tola e destrutiva e estaria DESPERDIÇANDO SUA VIDA numa busca ridícula, baseando-se numa premissa absurda. Não apenas estaria afundando recursos na fúnebre noção da infidelidade do sol em nascer a cada manhã, como também se o sol NÃO nascesse, todos os seus esforços de autoproteção seriam ridiculosamente fúteis em protegê-la de QUALQUER JEITO!

E assim... Todos nós, incluindo você se estiver lendo isto, habitamos neste planeta que alguém decidiu arbitrariamente chamar de “Terra”. Estamos, juntos, sendo arremessados pelo espaço a 67.000 milhas por hora (ou 107.000 km/h para os muitos de vocês que não viajam em milhas :-) ). Aliás não; mais precisamente, estamos viajando juntos a 2 MILHÕES de milhas por hora (3.2 milhões de km/h), mesmo deitados na cama, se levarmos em conta a velocidade de rotação da terra, os movimentos da galáxia e do sistema solar, além da velocidade orbital ao redor da estrela que nós arbitrariamente chamamos de “Sol”. Agora a parte não tão engraçada: a maioria dos de nossa espécie aqui na terra se comporta diariamente com similaridades impressionantes da ridícula ilustração acima sobre a obsessão com um “Dispositivo de Substituição Solar”.

“Você sabia”... Que é a INCREDULIDADE que incita cada um de NÓS a tal comportamento em nossas vidas cotidianas? Vamos ser honestos e sérios a respeito de examinar a nós mesmos neste ponto. O que é esta coisa chamada de “pecado” que somos tão inclinados a cometer quando assumimos essa visão de “vida” curta, ignorante e tola? Pecados são ações que desafiam a esperança e o coração de Deus. O pecado baseia-se na FALTA DE FÉ, como Tiago, Paulo, Pedro e Jesus todos atestaram. As raízes do pecado estão em desconfiar do amor, lealdade e sabedoria de nosso Pai que está nos Céus. Não estamos CERTOS de que “o sol nascerá amanhã” – e tal desCrença facilita nossas dispendiosas e tolas escolhas de pecado, autogratificações e cultivar medo.

Por causa da bondosa provisão e proteção do Pai em nossas anomalísticas proporções de oxigênio, umidade e distância em face de nossa estrela em relação a outros sistemas solares no universo, e mil outros fatores “estatisticamente impossíveis”, nós estamos MUITO confortáveis, de modo geral, neste pequeno corpo celestial não-luminoso de 25.000 milhas de diâmetro chamado Terra. Consequentemente, possuímos, evidentemente, tempo DEMAIS em nossas mãos para nos “enfeitar” e “arrumar direitinho” nosso pequeno lote de barro nesta terra. Nós “inventamos passatempos e jogamos” para gastar nosso “tempo” das maneiras que mais curtimos em nosso foguete sideral. Nós incessante e incansavelmente encontramos maneiras de ser mais importantes que, e escravizar, e extrair “riqueza” de outros habitantes dessa rocha viajante.

Mas, vamos não ser tão infantis. Será que podemos dar um passo para trás e examinar tudo isso de numa maneira mais ampla?

A Verdade é, “a maioria” (de acordo com Jesus) perdeu a Perspectiva de por que estamos aqui e a quem nós pertencemos, e o que agrada nosso Pai. Nós “PECAMOS” porque esquecemos, e até “esquecemos deliberadamente” como dizem as Escrituras. Pecamos porque não vemos mais a absoluta TOLICE de construir um aparato em volta de nós – “só por via das dúvidas”, no caso de Deus ser infiel e sem amor. Satisfazemos nossos egos e enchemos nosso tempo e energias na tolice de nos gratificar e “proteger” contra a possibilidade de que o Filho talvez não esteja lá por nós pela manhã. Inveja, falta de perdão, cobiça, medo, orgulho (de QUÊ?!), egoísmo, materialismo, ganância, ódio, desejos competitivos... todos estes essencialmente são por causa de uma visão míope, natureza animal e incredulidade. Nós pecamos para inebriar e intoxicar nossos sentidos, esperando encher um vazio que não pode ser suprido nem preenchido de outra maneira que não em Cristo Jesus. Não há qualquer alívio ou paz a serem encontrados no confiar em nós mesmos ao invés de em nosso Criador e Pai, ou em gratificar a nós mesmos com as bugigangas e opiáceos ao nosso redor nessa rocha viajante. O pecado é em sua raiz, de fato, simplesmente descrença. “Só por via das dúvidas”, se o Filho não estiver lá por mim, eu vou construir um mundo ao meu redor, decorá-lo, e até decorar meu traje terrestre de carbono e água, comparando-o com todos os outros. Vou gastar meus recursos e sentidos nas ilusões desta presente era, encher meu tempo com elas, consumar minha desinteressante estadia entre meus pares (deixando apenas um “borrado” e não uma “marca” digna de notícia)... e ENTÃO vou criar minha “teologia” para justificar todos os meus medos, vida egoísta e falhas.

Mas desde do Princípio não foi assim.

Você não foi criado para um passeio sem sentido, autoindulgente e autossuficiente nessa rocha.

Existe uma Maneira melhor do que a vida gasta em desCrença já batida e de fracasso garantido. Não existe satisfação em desConfiar no Pai, Seu Amor ou Sua Sabedoria nessa sua vida ou na minha. Seu Caminho é Livre e Pleno e embaraçosamente maior do que toda aquela autoindulgente, medrosa, orgulhosa e vazia vida dos que competem por e decoram rochas.

A Resposta? Seu nome é Jesus. À menção de Seu nome, dobramos nossos joelhos.

À menção de Seu nome, dobramos nossos joelhos.

Vida Verdadeira começa neste instante... se formos honestos de coração, sem “laços”, “condições” nem “mudar de ideia” em nossa rendição a Ele, nossa existência entregue em total confiança e obediência a Ele começa a encher nossas vidas com cor, textura, poder, amor e significado. E, como um tenro ramo no deserto, nós então cultivamos aquela confiança Nele, em todos os nossos caminhos, escolhas, momentos e recursos, acordando dia após dia para depositar mais ainda em Seu colo, em Seu altar. Com nossos olhos Nele, ao invés deste giroscópio rotativo chamado “o mundo” e sua curta duração, nós buscamos conhecer a Ele que é “invisível” ao limitado espectro luminoso que conseguimos processar com nossos olhos terrenos.

Que também seja dito de você, “Por amor de Cristo, ele, ela considerou sua desonra uma riqueza maior do que as coisas desse mundo, porque contemplava a Sua recompensa. Ele, ela não temeu a ira do mundo, e perseverou, porque via Aquele que é invisível.”