A Casa do Pai
Você já imaginou como seria vivendo na casa do Pai? Como seria vivendo num lugar onde podemos experimentar a riqueza de ser um filho ou filha do Rei? Um lugar onde podemos crescer de ser uma criancinha simples e aprender a assumir responsabilidade por outros ao nosso redor? Confiando no Pai para nos guiar, nos colocar nos Seus joelhos, e nos corrigir quando preciso. Aqui está um pequeno vislumbre através dessa janela para dentro da casa do Pai.
31/12/1993
Imagine comigo, por favor, uma casa. Uma casa grande, espaçosa, aconchegante, calorosa, protegida, segura, idônea e sólida. Tem muitas janelas, permitindo que um banho de luz ilumine todo canto e um vento refrescante passeie por ela. Esta casa é realmente maravilhosa.
E o melhor de tudo é que esta casa tem um Pai perfeito. Ele é tudo o que uma criança iria querer: forte, gentil, compreensível, sensível, cheio de misericórdia, tardio para irar-Se, extremamente paciente, totalmente honesto, verdadeiro, franco, profundamente compassivo e terno. Isso tudo sem mencionar que Ele tem o mais profundo e perfeito amor, nunca pensando em Si mesmo. Isso quer dizer que Ele ama as crianças não para o Seu próprio ganho, mas sim para que as crianças possam conhecer um amor puro e imaculado. Esse amor é... simplesmente por ser. Só porque essa é a natureza do Pai. O Seu amor não é condicional. Não depende de como o Pai está se sentindo naquele dia ou mesmo no que a criança fez ou deixou de fazer. O Seu amor é constante, paciente, longânime, esperançoso, gracioso, mas com tenacidade e força, sem limites. Ele é Bom.
Mas que casa! Qualquer criança iria ansiar por um lugar como esse e por um Pai tão gentil! Toda criança que vive lá é abundantemente abençoada, tem tudo providenciado e vive no melhor ambiente possível. Pense! Quem não gostaria de viver lá, onde o amor do Pai é tão cheio, tão completo, tão perfeito? E tudo isso não é para o Seu próprio bem, mas só para que as crianças possam ser amadas.
Bem, as crianças que moram lá são tão agradecidas (quanto mais moram lá, mais crescem em gratidão) e estão livres para expressar o seu amor pelo Pai. É claro que ao mesmo tempo continuam sendo crianças, de todas as idades, de recém nascidos a jovens e adultos maduros (porque até os grandes nunca perdem a necessidade do olho vigilante do Pai e do Seu amor e da Sua provisão).
Muitas atividades constantemente ocupam esta casa. Lições, brincadeiras, trabalho duro, muitas gargalhadas e alegria; às vezes lágrimas, envolvendo uns com os outros. Os mais velhos ajudam os mais novos, as irmãs e os irmãos brincam, os nenês choram etc. Mas mesmo com toda essa atividade e barulho, a paz permeia todo o labor desta casa e uma certa unidade paira sobre todos os corações dos habitantes.
Todas as crianças realmente amam o Pai. MUITO. Eles O respeitam e todos O reverenciam como sendo O Cabeça e regente do lar. E porque não iriam? Ele tem dado a eles tudo, muito além do que eles poderiam pedir ou imaginar. (Eu deveria mencionar aqui que todas as crianças nessa casa amam o Pai, porém a expressão e freqüência desse amor podem variar. Alguns ainda são nenês e, por sua natureza, eles realmente não pensam muito no Pai. Eles só basicamente fazem gracinhas, choram para tomar leite e reclamam porque as fraldas estão molhadas, contudo são especiais também. Então, como um todo, os outros não têm muita dificuldade para amar estes nenês. Eles todos estão crescendo no seu amor para com o Seu Bom Pai mais e mais e pensam em si mesmos menos e menos.)
Obviamente, acontecem muitos erros, tropeços e até rixas, desavenças e outras coisas egoístas. Mas a bondade e o forte amor do Pai sempre inundam as crianças para corrigir esses modos e sarar os machucados. Ele demonstra a Sua devoção constante com muita bondade e fortes abraços quando a paz volta a reinar.
O que todas as crianças desta casa têm em comum é que todas elas foram adotadas pelo Pai como filhos e filhas. Ele achou cada uma e pessoalmente as convidou para vir e morar com Ele nesta casa aconchegante e protegida. Quando Ele as achou, elas estavam num lugar desprezível e sem amor. E elas sabiam disto. Pela lógica, ninguém iria querer adotar estas crianças. Mas o Pai não pôde conter-se porque o Seu coração se compadece dos carentes e anseia tratar das feridas daqueles que estão machucados. Ele quer ver as crianças em ruínas restauradas para uma vida decente como também aquelas que estão prosseguindo no caminho de autodestruição. O Seu coração não suporta tais coisas.
Então, motivado pela Sua bondade imensa e pelo Seu amor, Ele deixa Sua Casa e estende um pedido imparcial para cada criança que quer vir e morar com Ele. Ele vê que cada criança que Ele encontra está realmente numa situação terrível, mesmo que elas reconheçam isto ou não. (Em Suas procuras, o Pai nota que os órfãos que Ele encontra, que são os mais seguros, contentes e satisfeitos com suas vidas, são em alguns aspectos os casos mais dolorosos. Ele enxerga que suas vidas de conforto, independência e prazeres são como uma barreira impenetrável que os separa dEle. Pelo fato de estarem contentes com suas vidas de órfãos egoístas fora da casa do Pai, o Seu convite a eles é facilmente ignorado, e até, zombado. Rapidamente, eles O rejeitam, pensando que não têm necessidade de sua oferta. Mas a Verdade é que um dia, mais cedo ou mais tarde, sem Ele, eles estarão numa situação muito difícil).
Quando o Seu caminho cruza com cada um dos órfãos, o Seu tratar não é de forçá-los para dentro do Seu Lar. Ele simplesmente estende a Sua oferta, implora e até persuade um pouco, mas Ele nunca obriga a criança a ser contrária à vontade dela. Ele simplesmente continua no Seu caminhar até que Ele ache alguém que aceite com alegria.
Agora, imaginem todos essa situação: um Pai que é perfeito, bondoso, generoso, irradiando amor, oferecendo uma moradia esplêndida. Você não acharia que um Pai assim, quando andasse pelas ruas, seria cercado de crianças implorando: “Por favor, posso morar com Você?” Mas, estranhamente... e tristemente... não é o caso. Pouquíssimas, realmente, aceitam o Seu convite, somente poucas da multidão de crianças. Por quê? Resumidamente, as crianças que rejeitam o Seu convite não querem um Pai que irá ensiná-las, protegê-las, instruí-las e cuidar delas. Elas não querem prestar contas ao Pai em nada. Elas preferem prestar contas a elas mesmas. Elas não querem submeter-se às boas intenções do Pai e o deixar ter qualquer tipo de autoridade em suas vidas. Elas preferem ser seus próprios patrões. Não importa que estejam miseráveis, frias e sós. Ou talvez achem que tenham uma vida boa e não irão aceitar a idéia de que precisam submeter-se a um Pai que quer simplesmente amá-las e ajudá-las. Elas querem dirigir suas próprias vidas. Elas pensam: “Apesar de sermos órfãs, podemos cuidar de nós mesmas”. O que elas deixam de enxergar é a condição precária da pobreza nas ruas e que o Pai tem uma mina de ouro esperando por elas em Sua casa.
Bem, para aquelas poucas que preferem aceitar a Sua oferta e decidem que realmente não é muito gostoso ser um órfão e desesperadamente precisam de um bom Pai que irá cuidar delas, elas O seguem para a Sua casa. Elas abertamente admitem a pobreza, pecado e egoísmo de suas vidas passadas e com entusiasmo abraçam o Pai e pedem-no ajuda, perdão e amor.
Uma vez que entram na casa e debaixo dos cuidados e provisão do Pai, algumas coisas são requeridas das crianças. (Entretanto, com o passar do tempo estes requerimentos são vistos como realmente sendo elementos essenciais para manter um relacionamento sadio entre o Pai e as crianças.) Entre estes elementos estão amor, confiança e obediência. Sem amor, nenhum relacionamento mútuo de amor poderia brotar e tudo seria mecânico e sem vida. Sem confiança, a criança iria sempre duvidar do amor, devoção e capacidade do Pai. Sem obediência para com o Pai, caos e rebelião iriam reinar. Cada criança iria fazer o que parecia certo aos seus próprios olhos, sem nenhum interesse nos desejos do Pai. Obediência é imperativo para que paz possa reinar. Sem obediência ao Pai e ao Seu padrão estabelecido, a Sua casa rapidamente perderia tudo o que é. Não seria mais uma casa e sim um vazio onde ninguém sabe o que acontece. Seria trágico e partiria o coração do Pai.
Então, para as crianças que vêem o valor da casa do Pai e com alegria dizem “Eu te amo” em resposta do Pai, elas atravessam o portão com devoção para amar, confiar e obedecer ao Pai e todas as Suas regras e mandamentos que Ele vê como sábios, construtivos e sensatos. Fica óbvio então que, para uma pessoa fazer parte deste lar, precisa viver de acordo com os desejos do Pai e não com os seus próprios. Um pedido relativamente pequeno da parte do Pai, considerando o quão generoso Ele tem sido com a Sua oferta de amor imutável e bondade; sem mencionar o ambiente aconchegante e seguro para se morar. E, na verdade, os Seus desejos para as crianças são muito melhores do que os desejos das próprias crianças. Isto é uma outra razão porque aceitação à sabedoria do Pai é imperativa. Sem dúvida, estes órfãos, uma vez adotados, tornam-se as crianças mais abençoadas e mais amadas em toda a terra.
Agora, então, é fácil entender porque, nesta casa, se uma criança toma a opção de não amar seu Pai e desobedece, será disciplinada. Por causa do Seu grande amor para com a criança, o Pai a ensina que, ao cometer um ato de desobediência, ela precisa sentir a dor da disciplina. A criança necessita disto profundamente para que ela aprenda o valor de tomar as decisões corretas; que ela aprenda a necessidade de respeitar os desejos do Pai; para que ela não se prejudique com decisões erradas; para que ela não machuque os seus irmãos e irmãs mostrando-lhes um mau exemplo; para que ela não prejudique o desenvolvimento da casa e, acima de tudo, para que ela não machuque o Pai com a sua rebelião e traga vergonha para o nome e reputação do Seu Pai.
No começo, é um pouco difícil para a criança que acabou de se tornar parte desta família, pelo fato dela estar vindo de uma vida que sempre fez o que quis, quando e como quis. Agora, na casa do Bom Pai, ela está aprendendo a benção que é obedecer ao Pai; benção esta que resultará em uma vida exatamente como a vida do Pai. E isso é bom. Muito bom. A criança órfã que vivia tão para si mesma, um dia será como seu Pai; que é bondoso, compassivo e generoso! Puxa! Faz sentido então que a criança precise começar o processo de aprender a obedecer. Ela precisa ver, claramente, que a sua desobediência não é só “fazer uma coisa má”, mas muito mais que isso: é uma rebelião direta contra a casa do pai. É uma declaração do tipo: “Eu não me importo com o que Ele fala, eu vou fazer do meu jeito.” Isso é feio e causa uma imensa tristeza no Pai.
Algumas das crianças estão aprendendo muitas lições e, a cada dia que passa, estão crescendo em seu amor e afeição para com o Pai. Elas aprendem a apreciá-Lo na medida em que vão aprendendo a respeitar e a submeter-se à sabedoria e vontade do Pai. Elas entendem melhor agora, mais do que nunca, que o Pai só quer o bem delas, sem mencionar que o Seu amor sem limites, insondável e imenso nunca iria acusá-las ou machucá-las. Os mais velhos têm visto que mesmo na disciplina Ele é fiel e amoroso e que a repreensão do Pai é para o seu próprio bem.
Se Ele tivesse falhado na Sua disciplina, as crianças seriam relaxadas, desordenadas, egoístas, sem direção e preguiçosas; sem mencionar uma série de outras qualidades indesejáveis. Inevitavelmente, a criança iria pensar só em si mesma e nunca iria crescer para ser como o Pai. E nunca iria aprender a gozar das alegrias e benefícios de ser um servo e ajudante para seus irmãos e irmãs. Resumindo, ela se tornaria mimada e indisciplinada sem a intervenção do Pai.
As crianças mais novas, às vezes, vão testar estes limites e ver o quanto elas podem fazer de errado sem que ninguém perceba. Elas ainda não aprenderam o valor de se entregar para o Pai rapidamente. Mas eventualmente são devotadas e acatam o amor do Pai, e então estão lentamente aprendendo sobre a natureza sábia de Deus, que quer o melhor para os Seus filhos. Elas ainda se pegam dizendo “Eu não posso fazer isto ou aquilo” e “Porque preciso obedecer sempre?” Elas ainda não conseguem ver, mas perceberão, através da experiência, que as expectativas do Pai são motivadas por Seu amor a elas. O caminho que Ele estabeleceu é para o bem delas, não para o mal.
A maioria das crianças desta casa nunca experimentou tal disciplina constante e construtiva como agora. A disciplina do Pai, porque é só para o bem e interesse das crianças, produz segurança e paz no coração delas. A cada dia elas descansam mais seguras do que nunca no amor e devoção do seu Pai.
Antes, a maioria da “correção” que as crianças recebiam, se recebiam, era geralmente motivada por egoísmo, como por exemplo: “Esta criança está me irritando, então vou...”. Geralmente era esporádica e imprevisível, que produzia insegurança em algumas das crianças e enraizava nelas um desrespeito à autoridade. Algumas vezes elas “escaparam” fazendo o mal, porque o adulto era preguiçoso, desinteressado ou só pensava em si.
Quão diferente e refrescante é o jeito do Pai para com Seus filhos. O Seu coração é totalmente motivado pelo Seu amor e interesse pelas Suas crianças; quer seja no trabalhar, brincar, treinar ou disciplinar. A Sua disciplina é boa. Muito boa.
De vez em quando, acontece uma desavença na casa; e uma desavença que não é rapidamente resolvida é sem dúvida por causa da rebelião de uma criança que não irá submeter-se a obedecer. Ela não quer amar e ouvir o Pai. A esta criança são dadas incontáveis oportunidades para humildemente admitir seus erros e pedir desculpas ao Pai. Mas ao passar do tempo ela fica mais e mais cega e até indiferente para com a sua desobediência e mais e mais ressentida para com o Pai e as outras crianças. Quando isso acontece, o Pai vê que medidas mais drásticas terão de ser tomadas. Mesmo reconhecendo a dificuldade nisso, Ele sabe que precisa pedir às outras crianças para ajudá-Lo através de falar e de agir por Ele. As outras crianças tentam raciocinar com a criança rebelde e desobediente. Elas imploram com ela para parar de machucar o Papai e começar a obedecê-lo.
Nesta altura, se a criança ainda rejeita ouvir, o Pai então é obrigado a pedir que as crianças da casa não mais brinquem, trabalhem ou até comam com o desobediente. Isso pode parecer um jeito muito duro de tratar com o rebelde, mas o Pai sabe que a criança irá eventualmente destruir a si mesma e aos outros se for deixada continuar em sua desobediência. O Pai a ama tanto que até põe em risco a Sua própria reputação ao proibi-la de relacionar-se com as outras crianças. Você pode ter certeza que esta decisão do Pai em disciplinar a criança com tanta rigidez, geralmente, não é muito bem aceita. Mas o sábio Pai sabe que o propósito destas medidas drásticas é para que a criança possa cair em si e corrigir seus erros.
No decorrer deste processo em busca da verdade, talvez fique evidente que esta criança alheia nem entrou pela porta que o Pai abriu! Ela entrou de mansinho pela janela! Ela acha que pode fazer parte da casa do Bom Pai sem obedecer ou até ouvir os desejos do Pai. Na verdade, ela nem faz parte da casa, porque nunca entrou pela porta com o intento claro de amar, confiar e obedecer. Ela procura os benefícios da casa sem o compromisso de obedecer ao Pai.
Isso coloca as outras crianças numa posição em que elas não podem mais gastar tempo com esta criança desobediente. As outras crianças estão bem tristes sobre o comportamento desta criança rebelde e até choram juntas com o Pai sobre a situação toda. O Pai, sabiamente, pede para os obedientes continuarem o que é certo, e quando surgir a oportunidade, implorarem com o rebelde para, por favor, ouvir e obedecer aos desejos e as palavras do Pai; ou então ser honesto e admitir: “Eu entrei escondido pela janela e eu claramente não posso ficar aqui e continuar com os pensamentos que tenho”.
O Pai só estaria machucando a criança se Ele ignorasse a rebelião ou abraçasse a criança antes que tudo fosse corrigido. Ignorar comportamento errado é uma contradição da natureza do Pai. A criança desobediente precisa aprender que para poder viver naquela casa debaixo dos cuidados e provisão do Pai, terá de entrar pela única porta existente que é a da confiança, amor e obediência. Se o Pai permitisse e fizesse vista grossa deste tipo de comportamento, Sua casa se tornaria um tumulto e as outras crianças seriam prejudicadas e começariam a desculpar as desobediências delas também. O Pai, sabiamente, mantém o padrão de Sua casa muito elevado, caso contrário, o lugar inteiro ficaria em ruínas.
Há esperança de que, com o passar do tempo, a criança obstinada reconheça sua insensatez e, voluntariamente, submeta a sua vontade teimosa ao Pai. O Cabeça deste Lar não pode ceder em Sua disciplina até que este arrependimento venha.
E que Gozo vem para o Lar, quando a criança finalmente obedece! Que Celebração envolve a Casa neste Dia Vitorioso! Traz a melhor das Melhores Roupas para esta criança! Traz a melhor das Melhores Bênçãos para derramar sobre sua cabeça! Uma Festa e uma grande Declaração das Glórias do Bom Pai estão em ordem! Ele suportou com paciência o processo doloroso de disciplina daquela criança e agora o Seu coração pula de alegria e gozo em ver a criança voltar para Ele.
E não podemos esquecer as outras crianças da casa! Elas também estiveram esperando na expectativa de ver o seu irmão ou irmã reagindo corretamente. E, quando vêem, não existe lugar melhor no mundo para estar do que nesta casa, onde todas as crianças estão regozijando e tendo uma festa para a criança que estava errante! E aquelas que estão rindo e chorando com gozo mais profundo são aquelas que lamentaram por completo...
Mas agora os dias de tormento para esta criança desapareceram num bater do coração. Talvez pela primeira vez uma unidade pura de coração e mente, submissão e amor para com o Pai agora enlaçam esta criança com as outras daquele Lar. Ah... Deus é tão bom! O que fora em um momento dor aguda e de difícil disciplina, agora resulta em uma alegria inexprimível e numa paz tremenda que ultrapassa todo conhecimento.
Agora vemos. Agora entendemos claramente. Agora sabemos por que o Pai teve de exigir de Suas crianças que elas também participassem na disciplina. Se elas tivessem ignorado a rebelião do seu irmão ou irmã, a criança nunca teria sentido a disciplina se não fosse pela separação. Ela nunca teria sentido a necessidade de voltar para o Pai. Agora tudo faz sentido. Desta maneira, pela aplicação de disciplina constante, o Pai mantém no Seu Lar um lugar cheio de paz e segurança para os seus habitantes.
Que lugar inacreditável! A única maneira de acreditar e experimentar todas as maravilhas do Pai e de Seu Lar é morando lá com Ele. Ele realmente tem o desejo que todas as crianças do mundo venham morar com Ele. Mas Ele sabe que precisa manter um Padrão que nunca mude para poder manter a casa intacta. Mas não é difícil morar lá quando seus olhos estão fixos no bom Pai. Todas as coisas se dissiparão, quando comparadas com Sua Grandeza e Sua Glória e Sua Majestade. Pense bem! Você não quer vir e morar com Ele também?